Debate sobre o documentário "22 em XXI", dirigido por Hélio Goldsztejn, que reflete sobre a herança cultural de um dos eventos mais importantes da história da arte nacional e os fatos na notória Semana de 1922.

O documentário consiste em uma visita ao passado com olhos de hoje, abordando questões como racismo, xenofobia, homofobia e gênero, que já estavam presentes naquela época, mas de forma velada, pulsando nas obras, discursos e consequências.

Buscou-se uma revisão crítica, sempre com uma contextualização histórica, ouvindo historiadores, filósofos, ativistas, sociólogos e pesquisadores de várias áreas.

Atores caracterizados como Anita, Oswald e outros, respondem perguntas com palavras dos próprios artistas, recuperadas por meio de pesquisa histórica.

Com Helio Goldsztejn, jornalista e cineasta. Foi diretor do programa "Fantástico" e do "Jornal Nacional", ambos da Rede Globo, e passou por diversas emissoras. Nos últimos anos tem se dedicado ao programa de entrevistas "Papo de Arte" (plataforma Cultura em Casa) e à criação e direção de documentários para cinema e televisão. Dentre os filmes dirigidos estão "Inezita" (2018) e "Tomie Ohtake" (2015). Atualmente se dedica à obra em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna, com produção do Sesc TV, no documentário "22 em XXI".

Com Maria Adelaide Amaral, dramaturga e romancista. Trabalhou na Editora Abril de 1970 a 1986. Entre suas peças mais importantes, estão "Bodas de Papel," "O Abre-alas", "De Braços Abertos" e "Minha Querida Mamãe", todas ganhadoras do Prêmio Moliére. Estreou na televisão em 1990, como co-autora das novelas "Meu Bem, Meu Mal", "Anjo Mau" e "A Próxima Vítima". Outros de seus sucessos são as minisséries "A Muralha", "Os Maias", "A Casa das Sete Mulheres" e "Um só Coração". Em 1986 publicou o romance "Luísa Quase uma História de Amor", ganhador do Prêmio Jabuti.

Com Pedro Duarte, professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e Pesquisador da Faperj com Bolsa do Programa Jovem Cientista do Nosso Estado. Ocupou, no Pós-doutorado, a Cátedra Fulbright de Estudos Brasileiros na Universidade Emory (EUA, 2020). Autor, entre outros, dos livros "Tropicália" (Cobogó, 2018) e "A palavra modernista: vanguarda e manifesto" (Casa da Palavra, 2014). Co-autor, roteirista e curador da série de TV "Alegorias do Brasil", junto com o diretor Murilo Salles (Canal Curta!, 2018).

Mediação de Mauricio Trindade, sociólogo, doutor em Sociologia pela USP e Gerente Adjunto do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.

Apresentação de Clóvis Carvalho, graduado em Comunicação Social pela Fac-FITO e Técnico de programação do SescTV.