Bate-papo sobre saúde e modernismo na intenção de dialogar sobre possíveis impactos no desenvolvimento da saúde (pública), na democratização das políticas sociais, na urbanização, dentre outros aspectos que impactam a vida e a saúde dos brasileiros.

O propósito desta atividade está relacionado com a ampla programação comemorativa do centenário da Semana de Arte Modena de 1922. A proposta é, primeiro, estabelecer conceitualmente um dos possíveis sentidos do que seria “moderno”, com base referencial no livro “Jamais fomos modernos: ensaios de antropologia simétrica”, de Bruno Latour, publicado originalmente em francês, em 1991, e desde então traduzido para mais de vinte línguas.

Segundo, problematizar esta possível modernização estético-cultural no Brasil e suas repercussões em outras áreas da sociedade brasileira ao longo das décadas seguintes. Admitindo que o conceito de modernidade não é estático e engloba várias dinâmicas sociais correlacionadas, é importante dialogar sobre possíveis impactos no desenvolvimento da saúde (pública), na democratização das políticas sociais, na urbanização, dentre outros aspectos que impactam a vida e a saúde dos brasileiros.

A reflexão sobre os efeitos do movimento que buscou marcar uma virada modernizadora no Brasil, paralelamente com suas conexões históricas no campo da saúde, será enfatizada tendo como chave de orientação algumas passagens do texto publicado na revista Humanitas, nº 151, de 2022, intitulado “Semana de Arte Moderna e Saúde”, de autoria de Samuel Jorge Moysés e Marco Akerman (https://www.escala.com.br/humanitas-151-p2232/).

Prof. Samuel Jorge Moysés, Ph.D Ph.D. em Epidemiologia e Saúde Pública pela Universidade de Londres, Inglaterra (1999). Atualmente é professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, professor adjunto da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: determinação social do processo saúde/doença, iniquidades sociais refletidas em saúde, políticas públicas saudáveis, saúde urbana, promoção da saúde, atenção primária à saúde, saúde da família e saúde bucal coletiva.